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As lágrimas fascinam a humanidade desde a Antiguidade. São frequentes as referências em poesia, prosas, textos religiosos, pinturas, música e cinema.
Neste texto apresentamos informações sobre lágrimas, as suas funções, como são produzidas e como são drenadas.
Existem três tipos básicos de lágrima:
– lágrima basal, que lubrifica o olho e a conjuntiva e faz parte de nossas barreiras imunológicas;
– lágrima reflexa, para lavar irritantes externos e
– lágrima emocional/psicogénicas/choro.
A glândula lacrimal situa-se no canto superior externo da órbita e é responsável por 90% da secreção lacrimal. Os 10% restantes são produzidos por glândulas acessórias localizadas nas pálpebras.
A lágrima sai da superfície conjuntival por dois orifícios: “punctum lacrimal”.
Quem está familiarizado com lentes de contato e maquilhagem palpebral certamente já deram conta destes orifícios. Esses orifícios drenam para um saco lacrimal e depois para um duto, pelo qual o fluido é conduzido para a cavidade do nariz. Existem algumas válvulas ao longo deste caminho para evitar o refluxo de volta para o olho.
O excesso de lágrimas durante os atos reflexos ou emocionais leva a corrimento nasal e quando excede a capacidade de drenagem, as lágrimas caem da pálpebra para a bochecha.
O termo médico para lacrimejo é “epífora”. Ter olhos lacrimejantes afeta atividades diárias como: leitura, condução, caminhadas, ver televisão ou trabalhar no computador.
Pode ser causado por um excesso de produção de lágrima basal ou pela sua drenagem insuficiente. Falarei mais sobre o último ponto, porque esses são os casos que me são encaminhados.
Uma obstrução no sistema nasolacrimal resultará em uma estagnação das lágrimas e consequente epífora. A estagnação fornece um ambiente favorável para a propagação de organismos infeciosos e a formação de detritos, levando a uma infeção local denominada: dacriocistite.
Pode ocorrer uma obstrução em qualquer nível do sistema nasolacrimal, por vários motivos: detritos locais, trauma, cálculos lacrimais e doenças sistémicas, tais como doenças autoimunes. Em adultos, ocorre geralmente acima dos 40 anos e o sexo feminino representa cerca de 70% dos casos, pois o conduto lacrimal tende a ser mais estreito.
Durante os episódios de infeção aguda, pode ser necessário a prescrição médica de antibiótico. A dacriocistite crónica é quase sempre é tratada cirurgicamente.
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